Tabaco

Entidades formam comissão permanente para acompanhar classificação

11 de abril de 2011

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A formação de uma comissão permanente para acompanhar diariamente a comercialização do tabaco da presente safra e o lançamento de campanha que visa reduzir a área de plantio no próximo período, em torno de 20%. Esses são os principais encaminhamentos das entidades dos produtores de tabaco, subtraídos dos encontros individuais ocorridos hoje, 11, com as indústrias fumageiras. As reuniões aconteceram na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em Santa Cruz do Sul.
Um aspecto, segundo as entidades, denota contradição. As indústrias alegam a existência de uma supersafra, o que cria dificuldades para vender a produção. Ao mesmo tempo, dizem os dirigentes rurais, mostram que, na projeção da próximas safra, poucas empresas prevêem redução na área a ser plantada no próximo período.
A comercialização da atual safra de tabaco continua sendo alvo de fortes reclamações por parte dos produtores. De acordo com os dirigentes das Federações dos Sindicatos Rurais (Faep, Faesc e Farsul) e dos Trabalhadores Rurais (Fetaep, Fetaesc e Fetag) do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e Afubra, os critérios de classificação praticados pelas indústrias estão aniquilando a lucratividade do fumicultor. Até o momento, frisam, a média de preço obtida pelo quilo da variedade Virginia é de R$ 4,98, cerca de 20% menor em relação à obtida na safra ada. Se comparada à tabela, acordada em R$ 6,25, a queda é ainda maior.
A compra total do produto também foi alvo de discussões. Para as entidades, a garantia de aquisição de toda a produção contratada, protocolada em janeiro, continua confusa. Produtores integrados a determinada empresa reclamam que o tabaco que excede à estimativa, fruto de uma maior produtividade, está sendo rejeitado no momento da venda.

A pauta contemplou ainda o início do processo de planejamento para a safra 2011/12. Além da campanha que visa diminuir a área plantada, as entidades querem rever os contratos celebrados entre indústria e produtor. Também pretendem agendar encontros com os principais executivos das empresas fumageiras. Segundo os dirigentes, os executivos que comparecem nos reuniões não têm poder de decisão, o que protela uma discussão mais ampla sobre a fumicultura como um todo. Para as entidades, os fumicultores se mostram solidários em momentos de dificuldades e pedem reciprocidade. Como exemplo, citam a repulsa desencadeada pelo setor produtivo às proposições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Departamento Comunicação Afubra
Mário André Poll MTB/RS 11.199

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