Julho 2022 – O 12º Ciclo de Conscientização sobre saúde e segurança do produtor e proteção da criança e do adolescente reuniu nesta semana produtores de tabaco, agentes de saúde, diretores de escolas, conselheiros tutelares e autoridades de três municípios da Região Sul do País. Promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e empresas associadas, com apoio da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), os seminários foram realizados em Prudentópolis (PR), no dia 12, com a participação de 330 pessoas; em Mallet (PR), no dia 13, com público de 320 pessoas; e em Major Vieira (SC), no dia 14 de julho, com 380 participantes.
O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, ou sua mensagem por vídeo em Prudentópolis e em Mallet. Em Major Vieira, o executivo abriu o evento e lembrou da importância dos temas. “São aspectos importantes em qualquer cadeia produtiva e, no caso do tabaco, têm relevância também para o negócio. Clientes têm exigido, cada vez mais, a adequação de todos os processos aos princípios do ESG – social, ambiental e governança – e, por esse motivo, ao observar as orientações, o produtor não cuida apenas da família e da sua própria saúde, mas também do seu negócio”, comentou Schünke.
Adalberto Huve, gerente de Assuntos Ambientais da Afubra e coordenador do projeto Verde é Vida, reforçou o necessário engajamento dos produtores acerca dos assuntos que foram reados nos eventos por meio de vídeos informativos. A programação encerrou com a apresentação da peça teatral Rádio Fascinação que contou com a participação de três egressos do Instituto Crescer Legal, iniciativa do SindiTabaco e suas empresas associadas que tem levado oportunidade para os jovens rurais e se apresentado como uma importante ferramenta no combate ao trabalho infantil.
PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
– Não utilizar mão-de-obra de crianças e adolescente menores de 18 anos no cultivo do tabaco: plantio, pulverização, colheita, secagem e venda.
– Crianças e adolescentes entre seis e 18 anos com ensino fundamental incompleto devem frequentar regularmente a escola, em turno e contraturno, esse último nas localidades onde houver.
– O produtor deve entregar à empresa que mantiver contrato de compra e venda do tabaco os seguintes atestados escolares: de matrícula, na contratação da próxima safra; e de frequência, até 120 dias após o final de cada ano letivo. A frequência escolar mínima é de 70% em turno e contraturno, esse último nas localidades onde houver.
SAÚDE E SEGURANÇA DO PRODUTOR
– Somente utilizar agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins: registrados e autorizados pelos órgãos governamentais competentes; de acordo com a receita agronômica e as indicações dos rótulos e bulas, previstas em legislação vigente.
– Manter o pulverizador em perfeitas condições de uso e sem vazamentos, inspecionando-o antes da sua utilização.
– Usar corretamente o EPI (Equipamento de Proteção Individual), em bom estado de conservação, durante o manuseio e aplicação de agrotóxicos.
– Não permitir a aplicação de agrotóxicos por pessoas menores de 18 anos, maiores de 60 anos e gestantes.
– Não expor crianças e adolescentes menores de 18 anos a agrotóxicos durante a aplicação e manuseio.
– Não armazenar agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins a céu aberto.
– Armazenar em armário feito de material resistente, chaveado e destinado somente para este fim. O o a esses produtos deve ser a trabalhadores orientados a manuseá-los.
– Não reutilizar embalagens vazias de agrotóxicos, adjuvantes e afins, para qualquer fim.
– Realizar a tríplice lavagem da embalagem vazia de agrotóxicos durante o preparo da calda, utilizando o Equipamento de Proteção Individual [EPI], e destiná-las corretamente.
– Sinalizar áreas recém-tratadas com agrotóxicos com placa específica para este fim, durante o período de reentrada indicado no rótulo ou bula do produto.
– Para a colheita, usar sempre luvas impermeáveis e vestimenta específica para se proteger e evitar o contato direto das folhas com a pele.
– Evitar colher o tabaco quando as folhas estiverem molhadas pela chuva ou orvalho.
– Dar preferência aos horários menos quentes do dia para a colheita do tabaco.
Fonte: Contato com a imprensa – MSL Andreoli
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Foto: Juliano Gil