De uma forma simples e direta, os instrumentos utilizados pelo governo do Estado para fortalecer as cooperativas de agricultores familiares gaúchas ganham divulgação na Expoagro Afubra, através da Unidade de Cooperativismo de Santa Cruz do Sul (U), uma equipe de trabalho multidisciplinar da Emater/RS-Ascar que executa o Programa de Extensão Cooperativa (PEC/RS), um dos 13 projetos do Programa Gaúcho de Cooperativismo Rural, coordenado pelo Departamento de Cooperativismo da secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (DCOOP/SDR).
As unidades de Cooperativismo tem abrangência regional e estão implantadas em Erechim, Frederico Westphalen, Ijuí, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Pelotas e Porto Alegre.
A U de Santa Cruz do Sul atua em 129 municípios do Centro do Estado e é formada pelo coordenador e engenheiro agrônomo Edson Paulo Mohr, pela a de empresas Cinara Kanitz, pelo contador Anderson Junqueira, pela socióloga Larissa Molinos e pela auxiliar istrativa Larisse Martins. “O objetivo do nosso trabalho é promover aperfeiçoamentos técnicos, gerenciais, produtivos e educacionais visando maior rentabilidade, competitividade e sustentabilidade das cooperativas”, explica Mohr.
Conforme Mohr, a U formula um diagnóstico, elabora planos de aprimoramento e de ação e acompanha a implantação desses planos. “Os dados coletados junto às cooperativas são de o e a forma de o ao PEC se dá através da de um termo de adesão e responsabilidade”, informa o coordenador da U Santa Cruz do Sul.
Com cerca de um ano e meio de trabalho, a U na região Centro contabiliza a formação de duas cooperativas (Coopervac, em Vera Cruz, e Coopercabrais, em Novo Cabrais), o acompanhamento de 16 cooperativas já existentes, trabalhos com cinco associações de agricultores familiares e capacitações, como as feitas para os conselhos fiscal e istrativo sobre gestão cooperativa.
“As cooperativas são a melhor estrutura organizada para desenvolver qualquer política agrária, agrupa os agricultores e dinamiza sua melhoria profissional e produtiva”, avalia a socióloga Larissa Molinos. “Também aportam maior estabilidade para todos os agentes econômicos do setor agrário e é uma referência necessária”, acrescenta
Para Larissa Molinos, mesmo cumprindo uma importante função social e estratégica em muitos aspectos, as cooperativas e seus associados enfrentam grandes desafios. “A educação cooperativa ainda é frágil em muitos níveis, os controles sociais e contábeis são difíceis, a incorporação de boas práticas e de modelos de cooperação é pequena e há baixa participação dos associados nas assembleias gerais, um dos princípios básicos do cooperativismo”, afirma a sociológa.
“Temos que conseguir uma maior participação nos processos de elaboração e transformação, permitindo uma maior implicação direta das cooperativas nos projetos de desenvolvimento rural, porque os agricultores devem ser os primeiros interessados em melhorar a qualidade de vida. As cooperativas têm muito a dizer sobre isso”, conclui Paulo Edson Mohr.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar na Expoagro Afubra
Jornalista Helena Boucinha
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