Tabaco

Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco recebe representante da Conicq

30 de novembro de 2018

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A 58ª reunião ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, realizada no dia 27 de novembro, na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília, teve uma parte da pauta voltada ao encontro com Tânia Cavalcante, secretária-executiva da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq). Segundo o presidente da Câmara Setorial e secretário da Afubra, Romeu Schneider, o encontro foi marcado para atender a sugestão da embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo, chefe da delegação brasileira na Conferência das Partes para o Controle do Tabaco (COP8), ocorrida em Genebra, em outubro. Na oportunidade, ela pediu uma aproximação entre a Conicq e o setor tabaco.

Schneider apresentou, durante a reunião da Câmara Setorial, informações e números acerca do setor, utilizando exemplos e pesquisas que comprovam que o setor tabaco no Brasil serve de exemplo para o mundo, pois visa a sustentabilidade da pequena propriedade. “Porém, em sua manifestação, Tânia Cavalcante mostrou-se radical e ofensiva, baseando a sua argumentação em exceções do setor tabaco. Infelizmente, a sugestão da embaixadora não pode ser cumprida, pois os lados não conseguiram uma aproximação, o que nos deixa preocupados e entristecidos, haja vista a relevância econômica do tabaco para o Brasil e para os pequenos produtores rurais”, destaca Schneider.

Ele ainda ressalta que “os antitabagistas baseiam seus argumentos em números de muitos anos atrás em trabalho infantil, uso de defensivos agrícolas, agressão ao meio ambiente e não se atualizam com os trabalhos realizados pelo setor nesses assuntos, com grandes e significativos avanços e soluções. E isso inviabiliza uma aproximação das partes”.

OUTROS ASSUNTOS – O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco também revela as informações dadas por Tânia Cavalcante acerca da implementação do Protocolo para Controle do Mercado Ilegal de Cigarros, que deverá ser adotado pelos países signatários da Convenção-Quadro. “Este é um o importante para, pelo menos, dificultar as ações do contrabando. Porém, querem que o setor pague parte da despesa e isso implica em aumento de preço do cigarro legal, o que acaba estimulando ainda mais correr riscos e contrabandear ou falsificar cigarros”, comenta Schneider.

Também houve apresentações pelo técnico do Mapa, Fernando Magalhães, sobre "Cooperativismo e associativismo: ações do Mapa aplicáveis aos fumicultores" e "Políticas para produtos orgânicos e aplicabilidade aos fumicultores". O calendário de reuniões ordinárias da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco para 2019 ficou assim definido: 17 de abril, 31 de julho e 27 de novembro.

 

Jorn. Luciana Jost Radtke

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