O primeiro encontro para a definição do preço do tabaco para a safra 2022/2023 encerrou sem acordo, para a frustração da representação e dos produtores. Foram recebidas, individualmente, duas empresas cigarreiras e apenas a JTI propôs um reajuste sobre a tabela de preços da safra ada, aquém da variação do custo de produção. A BAT não apresentou proposta. A proposta das entidades, neste primeiro encontro, foi a variação do custo de produção mais cinco pontos percentuais para a lucratividade do produtor.
As reuniões de hoje, 19 de dezembro, ocorreram na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em Santa Cruz do Sul/RS. A comissão representativa dos produtores de tabaco é formada pela Afubra e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Uma nova rodada de reuniões será marcada para meados de janeiro.
Texto e foto: Jorn. Luciana Jost Radtke