As flores anuais (de época) são recomendadas para quem quer começar na floricultura como atividade econômica, por exigirem menos investimento e propiciarem um retorno mais rápido. Em 30 dias, o produtor já está vendendo produto. Estas são algumas das informações readas no espaço da Emater/RS-Ascar dedicado à floricultura na Expoagro Afubra, onde uma estufa traz espécies como Onze Horas, Tagetão, Begônia e Alegria de Jardim.
O agrônomo da Emater/RS-Ascar de Ivoti, Laerte Corrêa Silva, explica que o sistema de produção de flores em bandejas, feito a partir de muda pronta ou estaca, apresenta vantagem em relação ao cultivo de sementes, pois a perda é mínima. Além disso, comprando as mudas, o produtor ganha tempo na produção. Por isso, a recomendação da Emater/RS-Ascar é de que o produtor trabalhe com o plug, que é a planta em ponto de transplante para as bandejas. Se comparado ao cultivo em saquinhos, o plantio nas bandejas facilita o trabalho.
No espaço da Emater/RS-Ascar, as flores não estão no chão, sobre brita ou plástico, como normalmente ocorre, mas em um sistema diferenciado, ficando sobre mesas de madeira com laterais. Dessa forma, o produtor trabalha em pé e ganha tempo, pois não precisa molhar as plantas constantemente. “A água não escorre, ficando acumulada por mais tempo, o que gera economia de água e mantém a planta úmida, mas não excessivamente, a ponto de adoecer”.
No local, também estão expostos os tipos de substrato que podem ser usados: o pronto (turfa) e os resíduos existentes nas propriedades (casca de acácia, pinus, arroz), que são preparados e misturados, substituindo a terra no cultivo. “A partir do momento em que o produtor ganha experiência com o cultivo de flores anuais, pode cultivar outras, como plantas verdes, de paisagismo, de corte e de cultivo em vasos”, conclui o agrônomo.
Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar