Os jovens do Curso de Empreendedorismo e Desenvolvimento para a Juventude Rural contam com um desejo em comum: permanecer na atividade agrícola.
* Fabrício Holz Klug, 19 anos, de Chuvisca/RS
O jovem frequentou o curso para melhorar seus conhecimentos e aplica-los na propriedade, com o objetivo de adquirir sua propriedade e seguir no agro. “Para o jovem ficar no meio rural é preciso que a comunidade valorize quem coloca a comida no prato de todos. Também precisamos que os governos incentivem e invistam no meio rural”.
* Andrei Medronha de Moraes, 28 anos, de Cristal/RS
Atualmente na propriedade da família, Andrei buscou, por meio do Curso, o melhor planejamento dos recursos e a compra de suas próprias terras. “Somos educados para estudar e buscar um bom emprego e não para uma realidade que uma propriedade rural, embora de pequeno porte, pode trazer recursos para viver, assim como um bom emprego”.
* Emerson Raphaelli Marques, 24 anos, de Sentinela do Sul/RS
Para se manter na propriedade e incorporar melhorias, Emerson frequentou as aulas na busca por qualificação. “Assim como eu, muitos jovens pretendem ficar no meio rural. Porém, é preciso que sejam proporcionadas oportunidades e recursos”.
* Isabel Konflanz Marth, 21 anos, de Camaquã/RS
Ao ingressar no Curso, a jovem Isabel buscou aprendizado para permanecer no interior e aprimorar as atividades agrícolas já desenvolvidas na propriedade da família. Na visão dela, “na maior parte das vezes, o jovem não permanece no meio rural pela falta de incentivo, de comunicação e de troca de ideias”.
* Wesley Konflanz Bierhals, 16 anos, de Camaquã/RS
Aprofundar o seu conhecimento para aumentar a criação de suínos e a plantação de hortaliças levou Wesley a frequentar o Curso de Empreendedorismo e Desenvolvimento para a Juventude Rural. “É preciso que o jovem tenha o a mais conhecimento para poder permanecer no meio rural”.
* Micael Oliveira Cunha, 27 anos, de Cerro Grande do Sul/RS
A busca pelo conhecimento que, segundo Micael está disperso na sociedade, e por uma renda que cubra o custo de vida e lhe proporcione um futuro, foram os motivos que o levaram a estudar. “Sucessão rural é ter sucesso na área em que se trabalha; o jovem precisa gostar do que faz”.
* Karen Schröder Kalinowski, 18 anos, de Dom Feliciano/RS
Adquirir mais conhecimento sobre gerenciamento de propriedades foi o objetivo de Karen ao frequentar as aulas do Curso. Ela sonha em prestar assistência técnica. “Para o jovem ficar no meio rural é preciso que ele tenha dinheiro”.
* Thacielli Narloch Jacobsen, 18 anos, de Sentinela do Sul/RS
Por meio do curso, a jovem pretende se formar em Agronomia para ajudar sua família e continuar sua especialização. “No meu caso, nada me falta para permanecer no campo, pois sempre foi minha decisão: ficar no meio rural e auxiliar a minha família”.
* Wanderley da Silva Moraes, 24 anos, de São Jerônimo/RS
Melhorias na agricultura para poder seguir com as atividades agrícolas são os motivos que levaram Wanderley a participar do Curso. “Para o jovem permanecer no meio rural é preciso que sejam criadas mais oportunidades de venda dos produtos agrícolas”.
* Lizandra Hollas Laux, 29 anos, de Sertão Santana/RS
Ela buscou aprimorar os conhecimentos e realizar conexões e troca de experiências para poder se tornar referência em sua atividade. “Acredito que falta apoio das famílias com relação às novas tecnologias que os jovens conhecem, que não tem a oportunidade de mostrar que são aliadas do agricultor familiar. A ajuda externa está ao alcance dos jovens; é só aproveitar”.
Texto e fotos: Jorn. Luciana Jost Radtke
