Após encontros individuais com representantes de oito indústrias fumageiras, a Comissão dos Produtores de Tabaco não aceitou as contrapropostas oferecidas – chegaram, no máximo, a 4%. A proposta de reajuste para a safra 2011/12, feita pela Comissão, é de aumento de 9,9% sobre a tabela da safra anterior. O índice leva em consideração o custo de produção, apurado em 3% para o Virgínia e 5,9% para o Burley, e a variação do IGP-M, com o objetivo de recuperar a rentabilidade do produtor.
O principal argumento da representação dos produtores é que, enquanto o produtor recebeu, em média, R$ 5,01 por quilo na safra ada, a indústria ao exportar, recebeu, em média, R$ 9,00 por quilo, o que representa uma diferença de 80% a mais.
As reuniões ocorreram ontem, 13, na sede da Fetag, em Porto Alegre. Na entrevista em áudio, o presidente da Afubra, Benicio Albano Werner, diz que aguarda para a próxima semana a posição de algumas empresas que solicitaram mais tempo para análise do tema.
Elpídio Jair Iser
Assessoria de Comunicação da Afubra