Expoagro Afubra

Seleção dos híbridos é essencial para se obter silagem de qualidade

1 de março de 2011

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Para o produtor obter uma silagem de qualidade, ele deve seguir diversos os, onde o primeiro é a seleção dos milhos híbridos. Segundo o zootecnista da Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR, José Ricardo Alves Pereira, os híbridos para produção de silagem possuem características agronômicas especiais como a menor participação de fibras e consequente melhor digestibilidade e maior produção de grãos, componente este responsável pela energia da silagem.

Pereira está presente no estande da Pioneer Sementes, localizado no Parque de Exposições da Afubra, em Rincão del Rey, Rio Pardo/RS, e explica que o primeiro o é conscientizar o produtor que ele tem que guardar comida com qualidade na propriedade. Mesmo que ele faça boas pastagens, Pereira observa que o produtor não tem capacidade de produzir mais leite, pois falta trato de qualidade para as vacas. “O produtor precisa ter presente que com vocação e habilidade para produzir leite de qualidade numa propriedade pequena”, pontua o zootecnista, acentuando que outro grave problema é o erro na escolha dos híbridos para silagem. Pereira defende que uma lavoura com maior investimento é que produz uma silagem com menor custo. “É melhor investir e bem em dois hectares de milhos híbridos do que em quatro com milhos de qualidade inferior”.

Outra grande perda, na avaliação de Pereira, é causada pelo corte antecipado do milho, ou seja, o produtor efetua o corte do milho ainda verde e isto diminui a qualidade. “Se corta verde, o produtor colhe somente 50% do potencial de produção e cortando no ponto ideal, colhe 95% do potencial de produção”, explica Pereira. De forma geral, o ponto ideal de corte se dá quando os grãos de milho atingem o estágio de farináceo-duro, momento em que a planta acumula a maior quantidade de matéria seca de melhor qualidade nutricional, podendo variar seus teores de matéria seca entre 32% e38%. “Quanto mais cedo se colhe o milho para silagem, menor é a participação de espigas e, por consequência, menos grãos o que produzirá uma silagem com menor teor de energia e qualidade abaixo da capacidade real da lavoura, simplesmente por uma decisão errada no momento de cortar a lavoura”.

Foto: Lula Helfer/Afubra

Coordenadoria de Imprensa – Expoagro Afubra 2011
Edemar Etges

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