Institucional

Tabaco – Entidades formulam proposta de aproximação de classes

27 de agosto de 2014

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Quatro temas fomentaram a pauta dos encontros individuais ocorridos ontem, 26, e hoje, 27, entre as entidades representativas dos produtores de tabaco, formada pelas federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), e das indústrias do setor.

Um deles expôs um estudo, protagonizado pelas entidades, que busca aproximar os valores das classes, subclasses e tipos da tabela de preços do tabaco. A proposta objetiva diminuir perdas em uma eventual discordância sobre a classificação do produto entre produtor e indústria no momento da comercialização. A diferença de remuneração entre fumos tipos 2 e tipos 1 diminuiria em 10%, e entre os tipos 3 e 2, de 5%. Algumas empresas foram receptivas à ideia que deve evoluir na formação de uma comissão especial para desenvolver o projeto.

A área de plantio da safra 2014/15 também fez parte das análises. A necessidade de diminuir o volume de produção é compactuada entre as partes, embora tenham surgido divergências sobre o percentual. Para as entidades, a estimativa atual indica 8% de redução, em média, na variedade Virginia, e 20% no Burley. Algumas indústrias discorreram previsões semelhantes. Outras, porém, afirmam que o percentual pode ser maior.

No tocante ao custo de produção, os levantamentos, tanto das entidades como das indústrias, se iniciaram em junho, com dados sobre a formação de canteiros, preparo do solo e transplante. A segunda etapa de informações, que se encerra no final de agosto, contempla gastos com insumos/implementos e tratos culturais. A terceira e última insere a colheita, cuja finalização ocorre em outubro. Diante disso, a negociação da tabela de preços deve se iniciar a partir de novembro, com a consolidação de todos os dados coletados junto às áreas de cultivo. O ponto de partida deverá ocorrer a partir dos preços praticados pela tabela da safra 2013/14.

A 6ª Conferência das Partes (COP 6) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que ocorre em outubro, na Rússia, foi o quarto e último assunto das análises. O documento que fundamenta a pauta da reunião de Moscou, segundo informações trazidas pela Associação Internacional dos Produtores de Tabaco (ITGA), demonstra que propostas mais agressivas e negativas contra a produção foram eliminadas, sendo que, em muitos dos parágrafos, já se reconhece que nenhum produtor pode ser forçado a abandonar a cultura de tabaco antes de uma análise detalhada e de longo prazo sobre alternativas identificáveis e viáveis, e que os produtores devem participar da análise e dos ensaios de campo necessários. Como ainda não há certeza sobre participação direta na conferência, a ida de representantes das entidades dos produtores a Moscou, no entanto, ainda está indefinida.

 
Luciana Jost Radtke e Mário André Poll
Departamento de Comunicação Afubra

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